Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil.
Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Possui, atualmente, 102 mil moradores espalhados numa área de 13 quilômetros quadrados que se dividem nos sub-bairros Colônia, Distrito Industrial, Rio Grande, Jardim Boiúna, Largo da Taquara e Pau da Fome.
Seu índice de desenvolvimento humano (IDH), no ano 2000, era de 0,876, o 36º melhor do município do Rio de Janeiro, dentre 126 bairros avaliados, sendo considerado alto.
Entre suas maiores qualidades, está a área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança tranquila e seu relevo, cercado por montanhas. Isso se deve à presença do Parque Estadual da Pedra Branca, que fica nos seus arredores.
Já como pontos negativos, o principal é o trânsito caótico ao longo da Avenida Nélson Cardoso e da Estrada dos Bandeirantes (centro do bairro).
A região da Taquara foi uma área de guerra entre duas tribos indígenas no século XV. Logo após a chegada do Império, esses indígenas foram mortos e escravizados para trabalhar nas grandes plantações de uva imperial, as quais eram cuidadosamente plantadas para serem transformadas em um vinho, o favorito de Dom Pedro.