Inicialmente, a extensão de terras que vai do Rio da Prata até Cabuçu, que hoje corresponde à Região Campo Grande, era habitada por índios Picinguaba. Após a fundação da Cidade, em 1565, a região de Campo Grande foi repartida em sesmarias, para que houvesse a colonização do local, um dos sesmeiro era Manoel Barcelos Domingos. Em 1644, pertencia a Freguesia de Irajá, cuja paróquia administradora, era a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. Desmembrada desta em 1673, foi criada a Freguesia de Campo Grande, tendo a sua matriz, a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, marco histórico da ocupação territorial da Região.
Antes da Freguesia Rural de Campo Grande começar a prosperar, sua ocupação foi influenciada pela antiga fazenda dos Jesuítas, em Santa Cruz. Inicialmente desenvolveu-se na região o cultivo da cana-de-açúcar e a criação de gado bovino. O trabalho dos jesuítas foi de extrema importância para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Além das obras de engenharia que realizaram, como a abertura de canais e a construção de diques e pontes para a regularização do Rio Guandu, o escoamento dos produtos da Fazenda Santa Cruz, oriundos do cultivo da cana-de-açúcar e da produção de carne bovina, era feito através da Estrada da Fazenda dos Jesuítas, posteriormente Estrada Real da Fazenda de Santa Cruz, que ia até São Cristovão e se interligava com outros caminhos e vias fluviais que chegavam até o centro da cidade.
Sucesso!